segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A responsabilidade do professor

A responsabilidade do professor
Tratando-se das dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita, vale ressaltar que essas são os maiores desafios dos profissionais da educação, especialmente dos professores os quais estão intimamente ligados a elas.



O professor, em sua formação, aprende a “dar aula”, de modo que ele se prepara apenas para ensinar e obter resultado satisfatório no processo de ensino e aprendizagem.

Todavia, a aflição surge quando esse resultado não acontece. Seu aluno “não aprendeu” o conteúdo aplicado.

A questão que mais assombra a mente do educador consciente de sua responsabilidade diante dessa situação é: ‘O que fazer para que os alunos que não corresponderam com os objetivos propostos aprendam?

No cotidiano escolar é a preocupação que mais assola o professor, pois ele é considerado na escola e fora dela o principal responsável pela formação do educando e os pais cobram excelentes resultados, afinal, a concepção que se tem é que “o professor está na escola para ensinar a ler e a escrever, portanto cabe a ele o desenvolvimento do meu filho”. É uma concepção não errada, porém limitada. A responsabilidade é do Estado, da Família e da Escola (LDBEN 9394/96).

A angústia da maioria dos professores alfabetizadores é tão intensa ao ponto de fazer com que eles não percebam que a superação desse conflito pode ser mais simples do que se pensa, partindo das próprias ações.

Segundo Weiss (2008, p.22), o fracasso escolar é causado por uma conjugação de fatores interligados que impede o bom desempenho do aluno em sala de aula [sic], inclusive a atuação inadequada do educador.

Primeiramente, é importante ter claro a diferença entre dificuldades de aprendizagem e produção escolar momentaneamente prejudicada. [id]O professor que consegue compreender essa dissociação já tem, o que se pode dizer, meio caminho andado.

É imprescindível que o professor alfabetizador faça uma análise das próprias ações no direcionamento do processo de aprendizagem do educando e reflita sobre as questões a seguir:

a) Por quê meu aluno não aprende?

b) A minha metodologia está adequada para a modalidade de aprendizagem dele?

c) O que ensino está de acordo com a sua realidade?

d) Estou dando-lhe atenção como espera e necessita?

e) Consigo perceber que meu aluno muitas vezes se comporta ‘inadequadamente’ como meio de desabafar e exteriorizar sofrimentos e sentimentos causados por um ambiente familiar prejudicado?Weiss (2008), diz que “uma boa escola deveria ser estimulante para o aprender”. [sic] Cabe aqui também reflexão: ‘A escola é estimulante?’ ‘O professor incentiva seu aluno?’

Falando-se da educação psicomotora, os alunos têm os pré-requisitos básicos para a aprendizagem a partir do desenvolvimento psicomotor? Como é realizado o trabalho de psicomotricidade na escola? Há interdisciplinaridade?
Essas e outras questões promovem a idéia de que há muitos agentes causadores das dificuldades de aprendizagem. Entre eles está o modo de o educador conduzir o processo de ensino. A maneira como ele se relaciona com os alunos interfere profundamente na aprendizagem.O relato a seguir é um exemplo de postura inadequada.
Numa classe de 3º ano um aluno apresentava sérios problemas de comportamento e aprendizagem. Causava confusões diariamente na sala de aula e durante o recreio. Todos os dias, praticamente, sera levado à Diretoria.
Certa vez, ao retornar do intervalo adentrou a sala junto a professora e os demais alunos chutando mochilas que estavam ao chão. Os donos das mochilas começaram a reclamar em voz alta para a professora. Grande agitação aconteceu.
A professora aos gritos ordenou que todos sentassem e prestassem atenção ao que ia dizer. Ao mesmo tempo, foi-se aproximando do ‘aluno causador da bagunça’ com as mãos na cintura e ainda gritando disse:
- Menino, o que é isso? O que você está fazendo? Que falta de respeito é essa? Já não chega a baderna que você apronta no recreio? Você gostaria que os colegas chutassem o seu material? (ele não tinha mochila, não podia comprar devido a situação sócio-econômica precária)
– Na sua casa é assim também? As pessoas se chutam ou chutam as coisas?
O aluno, com raiva, respondeu olhando para o chão:
- Chuta!
A professora se espantou, mas tentou não demonstrar mantendo o autoritarismo. Todavia, perguntou:
- Ah é, como assim?
O menino respondeu com os olhos rasos d’água:
- Meu pai quando chega bêbado, todo dia, briga com a minha mãe e chuta as coisa, o fogão, a geladeira, a parede, as porta... (fala real)
A professora ficou ‘sem graça’, porém tratou logo de baixar o tom da voz e disfarçar a falta de sensibilidade. Disse ao menino:
- Tudo bem, mas aqui você tem que se comportar diferente! E isso serve para todos da classe. Vamos, terminem a tarefa em silêncio!
A aula transcorreu em clima agitado, o aluno ao invés de executar a tarefa solicitada desenhava e conversava com o colega que estava sentado na carteira ao lado.
A professora percebeu que ela agiu incorretamente. Foi simplesmente um momento, porém um momento delicado que traz conseqüências negativas às vezes para toda a vida.
Como o educador quer que os alunos não gritem se ele é o primeiro a gritar? Como ele quer ser compreendido se ele não compreende seus alunos? Como ele quer respeito se provoca medo? Afinal, para uma criança o adulto é um gigante. Pense na situação de aflição sentida por uma criança ao ver um gigante feroz se aproximando.
O fracasso escolar e a exclusão são evitáveis desde que o professor se comprometa a ajudar o aluno partindo da compreensão das reais condições do mesmo, respeitando as diferenças e a identidade cultural.
Antunes (2004, p. 33-35), enumera algumas ações para aulas inesquecíveis e afirma que “de nada vale inovar, criar, sugerir, inventar se essas ações não conduzirem à aprendizagem consciente, consequente, e, portanto, significativa”.
Rever ações didático-pedagógicas é fundamental para que haja práxis.
Gavaldon (1998) diz que: “o professor... é aquele que ensina, ajuda, constrói, vibra, ama, tem consciência de que vidas dependem dele, de que parte da humanidade, por ínfima que seja, está em suas mãos para ser construída, formada, para conseguir entender o mundo, seu meio, sua comunidade, sua família, para conseguir viver de maneira digna e se possível feliz...Contudo, se ele...simplesmente cumpre com sua obrigação, atura um bando de moleques malcriados, ganha uma miséria para se matar de trabalhar etc, etc., etc...Certamente, está tirando o direito de alguém de se tornar um cidadão”.
Ensinar é arte e todo artista educacional tem criatividade, ousadia, perseverança, otimismo e, caso pense que não tem, deve ir em busca de tudo o que lhe cabe: aprender a observar, pesquisas, conhecimento.
O bom professor tem o que pode ser chamado de ‘jogo de cintura’, pois por mais que se saiba que na sala de aula existem sucesso e fracasso, é necessário estar sempre atento e preparado para enfrentar os problemas que lá surgem, os desafios.
Imagine a seguinte situação: Um educador passou tarefa para casa, mas ocorreu chuva muito forte e a casa de uma aluna ficou alagada. A família perdeu muitos objetos inclusive os materiais escolares dos filhos e mesmo assim a aluna fez a lição num papel de pão amassado, aqueles tradicionais saquinhos. Como deve agir o educador ao receber a tarefa da menina? Há professores que não aceitam e ainda ridicularizam a aluna, constrangendo-a.
Cada dia é único, cada momento é único, cada ser é único.
O professor que sabe ver além das aparências e compreende a individualidade e as modelagens de aprendizagem a partir da própria vivência enquanto aluno, pode fazer a diferença.
A escola deve ser acolhedora, motivadora. A proposta pedagógica deve ser avaliada periodicamente e revisada de modo que seja possível elaborá-la de acordo com a necessidade do educando.
A parceria entre escola e família se faz necessária para garantir aprendizagem significativa.
O espaço escolar exige intervenção preventiva não apenas com o aluno, porém essencialmente com o professor que muitas vezes ou quase sempre pede socorro.
O aprendente quer oportunidade para se expressar, mas nem sempre manifesta esse querer como espera o educador. O aluno então pode se comunicar e chamar a atenção por intermédio de comportamentos indisciplinados. Indisciplina não significa falta de vontade e de interesse e sim um sintoma, um termômetro revelador de problemas os quais alguns podem ser resolvidos pelo professor, se ele assim o quiser.
Um professor opressor, que não promove o diálogo, que se mostra superior, faz com que os alunos se tornem incapazes de pensar. Os educandos fazem a distinção entre o bom professor e aquele que não é muito comprometido com sua função’. Eles são atentos, sensíveis, participativos, capazes e querem ser indagados. (Russo & Vian, 2001)
Molcho (2007) diz: “O professor deve conscientizar-se de que o comportamento das crianças, mesmo em idade escolar, ainda é determinado pelo hemisfério direito do cérebro. Sua capacidade de retenção ainda se organiza no sentido do todo. As crianças agem muito mais pelos sentimentos do que de maneira analítica e lógica.
Aos poucos, elas aprendem a usar o hemisfério esquerdo do cérebro, o pensamento analítico...”, e ainda, “...quanto mais prazeroso for o aprendizado – como quase sempre descobrimos mais tarde na vida -, mais fácil será a assimilação das informações, quer ligadas a temas concretos, quer abstratos.”
A aprendizagem é possível, desde que instrumentos, ações e ambientes alfabetizadores sejam adequados ao processo educacional.
O modo de o professor agir e se dirigir a um aluno interfere profundamente na aprendizagem. Ele deve ser sentinela do próprio comportamento, pois tanto pode elevar como destruir a autoestima do educando.
É fundamental que se estabeleça relação de afetividade na sala de aula.O ambiente escolar precisa ser agradável e causar bem estar.Um clima afetivo e equilibrado emocionalmente favorece o processo de ensino e aprendizagem.


Elogiar, sempre. Negligenciar, jamais!
Noêmia A. Lourenço

“O que faz as coisas difíceis parecerem fáceis é o educador.” (Emerson, filósofo)

BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL E COMPLEMENTAR

sábado, 12 de setembro de 2009

Meios de transporte




Para trabalhar, estudar, passear etc.,as pessoas da comunidade usam os meios de transporte.
Eles são usados também para levar produtos de um lugar para outro, contribuindo para o progresso das regiões.
Os meios de transportes são: carros, ônibus, carroças, charretes, caminhões, aviões, metrôs, barcos, navios etc.

Profissões



















sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atividades Folclore

Após varias leituras sobre a lenda, trabalhar a reescrita.
Para um bom desenvolvimento e desempenho dos alunos na reescrita questionar sobre a história.



















terça-feira, 4 de agosto de 2009

Folclore

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de
mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:-
BoitatáRepresentada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem
indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto:-Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira:- Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem:-Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água:- Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco:- É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeçaSurgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouroRepresentada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-PererêO saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do
Halloween - Dia das Bruxas.- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
Lenda:- é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram
MITOLOGIA e LENDAS:- que é mitologia, lendas, contos populares, mitos de diversas culturas e figuras mitológicas
O mito:- é muito confundido com o conceito de lenda, porém esta não tem compromisso nenhum com a realidade, são meras histórias sobrenaturais, como é o caso da mula sem cabeça e do saci pererê. O mito não é exclusividade de povos primitivos, nem de civilizações nascentes, mas existe em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade.
A diferença entre Mito e Lenda:- O Mito é o Personagem a qual a lenda trata, pois a Lenda é a História sobre o determinado Mito
No folclore brasileiro, as lendas mais conhecidas são:- Curupira, Saci-pererê, Iara, Mula-sem-cabeça,
Boto cor-de-rosa, Boitatá, Lobisomem entre outros.
Lendas Urbanas:
Histórias que ouvimos de um amigo que ouviu de outra pessoa, lemos em um livro, apareceu num programa de tv, enfim, não sabemos exatamente onde começou, somente que aconteceu. Essas são as LENDAS URBANAS. Contos ou fatos; não se sabe, só que crescem cada vez mais e se tornam imortais, ganhando ou perdendo detalhes ao longo do tempo e dos lugares.Toda Lenda trás nas entrelinhas uma alerta ou uma lição de moral.
A loira do banheiro
A loira da estrada
Passageira fantasma
O roubo do rim
Bonecos assassinos
Os babás
O canavial

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dia do Circo

Teatro de fantoches em vara.
Tamanha simplicidade em desenho ampliado e colorido que as crianças adoram...
















Pirulitos com carinha de palhaço

Quem quer casar com "Dona Baratinha".



























Dona Baratinha se aprontou e se perfumou e se debruçou na janela e cantava: "Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e moeda na caixinha}bis
Os pretendentes começaram a aparecer. Dona Baratinaha avista o cachorro e diz:
-Que bichinho mais lindo! Quem é você?
- Sou o cachorro.
-E como é que você faz? A sua voz?
-Au!Au! Au! -
-Ai! que barulho horrivel! Não gosto de barulho, não posso me casar com você senhor cachorro.
E assim foi com o boi, o cavalo, o gato e finalmente o ratinho por quem ela se apaixonou...
História dramatizada com as crianças de Nível II. Encontrei este trabalho em outros dois blogs, um deles é o encantoinfantil.blogspot.com. Trabalhei com duas salas de Educação Infantil. A criatividade e leitura de varias versão faz parte.